sexta-feira, 29 de junho de 2012


De modo geral, as mulheres são as grandes apaixonadas por cosméticos, pois precisam se sentir satisfeitas com a aparência e acreditam no poder desses produtos. E, de fato, os cosméticos podem ajudar. Mas o que as pessoas não costumam imaginar é que certos produtos contêm substâncias que podem prejudicar a saúde e o meio-ambiente.


Muitos batons contêm chumbo, que é cancerígeno. Alguns desodorantes contêm CFCs (Cloro, Flúor e Carbono ou Clorofluorcarboneto), que afetam a camada de ozônio, acelerando o processo do aquecimento global. O ftalato, um aditivo comum em cosméticos e plásticos, pode afetar a formação das genitálias dos bebês quando as grávidas são expostas a essa substância. O mercúrio, que também pode ser encontrado em alguns cosméticos e sabões clareadores, é prejudicial ao meio-ambiente e à saúde, afetando o cérebro, coração, rins, pulmões e sistema imunológico.

É assustador saber que a lista de cosméticos tóxicos é enorme. Para nosso alívio, não são todos os que se enquadram nela. Desde a década de 1990, principalmente, há um crescimento no denominado mercado-verde, que consiste, entre outras coisas, em fabricar produtos que não prejudiquem o meio-ambiente e, consequentemente, os seres humanos.

 Mas como saber quais são os produtos que fazem parte do mercado verde?

Inicialmente, devemos entender que estamos interligados ao meio-ambiente e que podemos fazer a diferença individualmente. Sabe-se que as corporações apresentam uma boa imagem entre os consumidores quando apresentam desenvolvimento e produtos sustentáveis.

Porém, atitudes mais simples, como ler os rótulos dos cosméticos antes de comprá-los, é muito útil. Um produto que possui um eco-rótulo indica que ele é menos prejudicial por poluir menos o ar, gastar menos energia em sua produção e não oferecer riscos ao ser descartado.
  


Devemos evitar a compra de produtos cuja reputação ambiental é questionável. Às vezes, vale mais a pena pagarmos um pouco a mais num cosmético de confiança do que corrermos o risco de nos prejudicar, direta ou indiretamente. E, em caso de dúvidas, não tenha vergonha de ligar para as empresas e perguntar sobre a procedência dos produtos que por ela são fabricados. Pesquisar em sites de instituições que fiscalizem a veracidade das informações fornecias pelos fabricantes, como a Anvisa, por exemplo,  também é importante.



Fotos: (Google e Gnt)




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